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Na feira, nos tempos de seca, algumas pessoas aproveitavam para descolar algum trocado. Pegavam em consignação, nos armazéns da cidade, um saco de feijão, milho, arroz e botavam na beira das calçadas para vender no varejo, com uma pequena margem de lucro, mas, que dava para “interar” o orçamento da semana. Era uma barulheira grande. Todo mundo a gritar, tentando vender de qualquer jeito, propalando atributos nem sempre verdadeiros de suas mercadorias: – esse é de primeira! Este é sem sujeira…sem “escolhas”…o meu é do bom!

Nas imagens podemos ver quando a feira era na Rua do Vidéo, descia pela Neroly Filgueiras até atravessar a antiga Rua do Fogo (Atual rua Totonho Filgueiras) e se estendia pela Avenida Cel. João Coelho.

Era bom acordar todo sábado com o borborinho das pessoas que vinham da zona rural para a feira. Passear, namorar os picuás e as burundangas e outras coisinhas que na feira tinha.

📸Padre Paulo

Fonte:

Barbalha Terra De Santo Antonio

 

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