Rua do Vidéo.
Pois é, esta foto bem que poderia me inspirar com um boa noite especial, mas na verdade lembrei mesmo foi de um assunto sinistro!…
Lembrei de um tempo, em que depois das 23:00h, só passava pelo largo do Rosário e por essa cumprida rua do Vidéo, os “corajosos” (eu não me incluía nesse time). É que tinha uma lenda aqui em Barbalha, que depois do horário citado, uma mulher de uns 8 metros de altura aparecia ao lado da Igreja do Rosário, e saia perseguindo quem teimasse. E o pior é que tinha gente que jurava de pé juntinho, ter visto essa tal criatura. Uns diziam que era a Dona Barbalha…
Por aqui tinha/tem dessas conversas contava-se também do causo de uma moça do Crato, contrariando a vontade de sua mãe, veio para a festa do nosso Padroeiro. O show era do cantor Beto Barbosa, nos tempos do auge da lambada. Aqui a moça encontrou um homem de chapéu, com quem começou a paquerar e dançar. Ao som da música, o clima entre os dois ficava cada vez mais quente. Em determinado momento, o chapéu do homem caiu e a moça, ao olhar para a sua cabeça, viu um par de chifres. Aterrorizada, ela desmaiou….
Verdade ou mentira!? Bem…foi assim que ouvi dizer…
TV na Praça.
No dia 26 de janeiro de 1926 aconteceu a primeira transmissão televisiva do Mundo . Aqui em Barbalha, os primeiros televisores vendidos, foram pelo Sr. Antônio Gondim, ele ia nas residências vender, acredito que a primeira casa a possuir TV em Barbalha, foi a casa dele, até porque ele era o representante da Phillips na região.
Bom…Mas que aí lembra da TV em preto e branco que ficava na Praça Brasília aonde a prefeitura doou para as pessoas que não tinham condições de comprá-la (não era só a questão de comprar; que era cara, mas a questão energia também). E podem acreditar, as que podiam possuir, muitos faziam questão de irem à praça para assistir todas as noites, assistir os noticiários, novelas, o programa J Silvestre (que está mostrando na foto) … colocavam cadeiras na praça e todo mundo estava lá presente!…
E sem esquecer da Corina que vendia bolo. O freguês chegava pedia uma fatia e ela cortava a fatia com uma peixeira suja que guardava no sovaco. Deveria ser gostoso, pois não voltava para casa com sobras de sua mercadoria!