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JOSÉ GREGÓRIO FERREIRA DUARTE(FERREIRINHA).

JOSÉ GREGÓRIO FERREIRA DUARTE, mas conhecido como (FERREIRINHA), nascido em Barbalha em 03 de junho de 1908. Casou-se com a Sra. ENEDINA OLIVEIRA FERREIRA (DONA MOCINHA). Dessa união nasceram JOSÉ GREGÓRIO, FRANCISCA, LUIZ, TEREZINHA, DIONÍZIA, RAIMUNDA E FÁTIMA, além de 26 netos, 49 bisnetos e 3 tataranetos.

Foi barbeiro e músico da FILARMONICA SÃO JOSÉ e membro da ONG – CÍRCULO OPERÁRIO DE BARBALHA, onde tornou-se professor de música, não cobrando pelos serviços e muitos músicos renomados foram seus alunos. Além de ter prestado serviços voluntários a nossa terra, foi também um exemplo de pai sempre pautado na ética, na moral e no respeito, deixando uma herança para seus descendentes, que hoje podemos comprovar do comportamento, da fraternidade, do voluntariado e do respeito, o legado que deixou esse cidadão barbalhense, o saudoso Sr. FERREIRINA. Atualmente recebeu o nome de uma rua na cidade de Barbalha.

“Quero, em nome da família, agradecer ao professor Antonio Reginaldo Landim Reginaldo, pela lembrança e o artigo publicado no Blog Barbalha Esquecida, sobre o meu vôzinho. Por trazer à memória esse grande homem e músico. Uma pessoa que dedicou a sua vida a ensinar voluntariamente a música às pessoas de todas as idades, sem distinção nenhuma. Esse era o maior prazer dele: ver um aluno seu tocando um instrumento de sopro. Infelizmente não herdei essa aptidão, mas como cabeleireira, sim. Tenho maior orgulho de dizer que sou neta de seu Ferreirinha, não só por essas coisas antes relatadas, mas por ter me dado tanta alegria na minha infância e ter me ensinado o que significa honestidade. ”
Sua neta Lindicacia Batista

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José Gregório Ferreira Duarte e sua esposa Sra. Enedina Oliveira Ferreira.

Dona Mocinha esposa do Sr. Ferreirinha…E seus cem anos de amor a vida…

Natural do município de Barbalha, Estado do Ceará, filha de João Sebastião de Oliveira e Antonia Maria de Jesus, nasceu no dia quatorze de maio de mil novecentos e dezesseis, registrada pelo nome de Enedita Maria de Oliveira, que mais tarde veio a ser conhecida popularmente como Dona Mocinha. Viveu toda a sua infância e adolescência em Barbalha com seus pais e seus irmãos na qual não teve privilégio de ser escolarizada, só depois de adulta resolveu cursar o MOBRAL, quando no momento, conseguiu aprender algumas palavras, a somar e o mais importante pra ela: escrever seu nome.

Conheceu José Gregório Ferreira Duarte, mais conhecido como Seu Ferreirinha, com quem se casou no dia oito de fevereiro de mil novecentos e trinta e quatro. Seu Ferreirinha foi um grande músico, chegando a ser maestro da Filarmônica São José. Era um homem dedicado à música, tinha o maior prazer em repassar os seus conhecimentos musicais, os quais hoje são de grande valia para muitos que tiveram a oportunidade de serem seus alunos. Ele também tinha uma barbearia localizada na Praça Neroly Filgueiras Sampaio. Com todo exemplo de temor a Deus e amor e dedicação um ao outro, constituíram uma abençoada família composta por sete filhos que são: José Gregório Oliveira (In Memoriam), Francisca Oliveira Ferreira, Luiz Oliveira Ferreira, Terezinha Oliveira Duarte, Dionizia Oliveira Duarte, Raimunda Oliveira Duarte e Maria Fatima Oliveira Duarte.

Ela, com muito esforço ajudou o seu esposo no sustento da casa. Tinha um pequeno café em sua residência, conhecido como o Café de Dona Mocinha, onde fazia os seus deliciosos caldos, bolos, doces e sopas, para os trabalhadores da serraria e oficinas próximas na rua Pero Coelho, bem como aos frequentadores que gostavam de provar das suas comidas. O casal sempre foi muito católico, participante das festividades da igreja, tinham o maior prazer em comemorar as novenas e trezenas da Igreja da Matriz de Santo Antonio. Faziam suas orações sempre juntos, ao acordar, antes de cada refeição e ao deitar-se.

Seu esposo faleceu no dia vinte e quatro de novembro de mil novecentos e noventa e um, aos oitenta e três anos de idade.

Dona Mocinha, à rua Pero Coelho, 297, centro da cidade, onde comemorou junto dos seus filhos, netos e tataranetos, com muita alegria e irreverência seus 100 anos de idade.

Feliz aniversário, Mãe, Avó, Amiga, Dona Mocinha!

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