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Origem do nome:  Da junção e inversão dos nomes da mãe e do pai (Lydia Nestor- Rotsenaidyl).

Biografia: Filho de Nestor Fernandes Távora e Lydia Duarte Fernandes, nasceu em Olinda-PE, em 28 de junho de 1931, vindo residir em Barbalha-CE com apenas um ano de idade.

Fez o curso primário no Grupo Martiniano de Alencar, o ginásio no Colégio Pe Rolim, em Cajazeiras-PB, indo em seguida para Salvador – BA, onde cursou o Científico e em oito de dezembro de  1958 formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade da Bahia.

Àquele época, trabalhava nos Correios e Telégrafos na capital baiana. Em 1959 conseguiu transferência para a agência de Juazeiro do Norte – CE e em seguida para a agência de Barbalha – CE.

Em 19 de março de 1960, casou-se com Maria Elza Garcia Fernandes Távora, fixando residência em Barbalha, onde além de funcionário dos Correios, atuou como advogado, atendendo causas de toda região, foi vereador por várias legislaturas, chegando a ocupar o cargo de presidente da Câmara Municipal de Barbalha. Como advogado, destacou-se pela inteligência, brilhante oratória e reconhecida generosidade para com os mais póbres.

Em 1970 foi aprovado em concurso do Tribunal de Justiça para o cargo de juiz. Sua primeira comarca foi Pereiro – CE, onde passou um ano, pedindo tranferência para a comarca de Mauriti, onde trabalhou por um ano. Sendo transferido por merecimento para juiz Zonal do Iguatú-CE, onde exerceu o cargo de juiz de Menores, juiz da Vara do Crime e juiz Eleitoral. Ao mesmo tempo acumulou as comarcas de Icó, Cedro, Orós, Saboeiro.

Faleceu em pleno exercício do trabalho, no Fórum de Iguatú, no dia 12 de março de 1977, aos quarenta e cinco anos de idade, vítima de fulminante infarto do miocárdio, deixando a esposa e cinco filhos menores: Lúcio Lenard, Lélio Lamarck, Lydia Letícia, Lyrio Lassalle e Francisco Leonardo.

Após a sua morte que causou grande comoção nos lugares onde atuou, recebeu diversas homenagens, dando o seu nome ao Salão de Audiência do Fórum de Iguatú e também a uma rua da mesma cidade, ao Salão de Audiência do Fórum de Orós, à Escola de Datilografia do Círculo Operário de Barbalha(entidade que em vida presidiu com brilhantismo), seu nome foi dado ainda a uma das residências de juiz e também ao Centro Judiciário de Barbalha.

Com a aprovação da Câmara Municipal seu nome foi dado ao novo Fórum Municipal da cidade de Barbalha, como homenagem a quem embora não tenha atuado como juiz nesta cidade elevou o nome desta terra nas comarcas onde trabalhou, e aqui mesmo teve atuação marcante como advogado.

Hoje, a memória de Barbalha guarda a simpatia, bondade, capacidade e probidade, qualidades bem peculiares no seu relacionamento com as pessoas com quem conviveu no seu trabalho e na sua vida.

Fonte: Fórum Municipal da cidade de Barbalha

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