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Barbalhense, nascido no Sítio Santana aos 28 de maio de 1940. É filho de José Vieira da Silva e Felisbela Joana de Jesus.  Agricultor e poeta, homem simples, de respeito, honestidade e fibra, participou da Banda Cabaçal “Arroz com Galinha” e grupo de Penitentes do Sítio Santana. Foi tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barbalha de 1982 a 1985. Foi membro fundador da Associação dos Pequenos Produtores do Sítio Santana em fevereiro de 1985, sendo Gerente administrativo durante anos prestando serviços à comunidade. Fez parte do Conselho Fiscal da UNAB- União das Associações de Barbalha. Participou da fundação da ONG UNICBS- União das Comunidades Brejinho e Santana, em 27 de janeiro de 2007, sendo reconhecido como “Presidente de Honra”. Foi membro fundador da Sociedade dos Poetas de Barbalha- SPB, em 17 de setembro de 2010, ocupando a cadeira de Nº 17, tendo como Patrono Dr. Antonio Marchet Callou.   Ainda em vida, seu nome foi dado à Biblioteca da ETI.  Almiro da Cruz, localizada no Sítio Santana numa festa de inauguração realizada em 28 de junho de 2012.

A primeira poesia do poeta Liberato surgiu em parceria com o amigo Lauro Patrício (In memorian), aos 30 de junho de 1996, intitulada “Mote da cachaça”. E desde aquela data desenvolveu poesias sobre variados temas e para diversas ocasiões. Seus cordéis publicados foram os seguintes: A HISTÓRIA DE UM POETA NASCIDO AGRICULTOR- o primeiro cordel lançado pela SPB, aos 19 de novembro de 2011; QUEM FOI BARBALHA OUTRORA, QUEM ESTÁ SENDO HOJE EM DIA- pelo Projeto “Barbalha Canta Cordel” do Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel- Edição Patativa do Assaré, em 01 de julho de 2012; A SANTANA ANTIGAMENTE NÃO ERA COMO É AGORA- lançado pela SPB aos 28 de maio de 2013; SONHO DE UM POETA- também lançado pela SPB aos 22 de novembro de 2015. E o seu último trabalho: STR DE BARBALHA- 50 ANOS DE HISTÓRIA, lançado pela SPB no dia 13 de maio de 2016.

O poeta Liberato faleceu em 29 de dezembro de 2016, aos 76 anos de idade por falência múltipla dos órgãos. Deixou 11 (onze) filhos, 06(seis)do primeiro casamento (1959) com Joana Francisca da Conceição, sendo eles: Expedita Vieira da Silva, José Vieira Neto, Maria do Socorro Vieira, Miguel Vieira

Sobrinho, Maria Iraneide Vieira da Silva e Paulo Vieira da Silva. E 05(cinco) do segundo casamento (1973), após ficar viúvo, contraído com Maria Lourdes Pereira da Silva. São eles: Francisco Sérgio Pereira da Silva, Valdemiro Pereira da Silva, João Pereira da Silva, Angela Maria Pereira da Silva e Felisbela Pereira da Silva.   O poeta também deixou 28(vinte e oito) netos e 7(sete) bisnetos.

 Por Angela Maria Pereira da Silva – Angela Liberato (Filha do poeta Liberato, Professora da Rede Municipal de Barbalha e Membro efetiva da Sociedade dos Poetas de Barbalha – SPB, ocupando a cadeira de Nº 07.)

Barbalha 30 de dezembro de 2021.

HOMENAGEM:

 01

Mestre Bula está no céu

Escrevendo poesia

Emanando energia

Como a brancura de um véu

Pra ele eu tiro chapéu

Me curvo na oração

Peço a Deus inspiração

Pra falar essa verdade

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO.

– Lindicássia Nascimento

02

Amigo e poeta Liberato

Boas lembranças me traz

Que o tempo não foi capaz

Para apagá-las de fato

Lider que no sindicato

Teve nobre atuação

Sua falta não é em vão

Agregador de amizade

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO.

– F. de Assis Sousa – Tiquinho.

03

Quem era Seu Liberato?

Bom pai, avô, bom esposo

Um amigo carinhoso

Poeta bom e pacato

Tudo seu era exato

Respeitável cidadão

Com José Sebastião

Estão na eternidade

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO

– Dão de Jaime

04

Seu Liberato Vieira

Foi grande trabalhador

Foi aluno e professor

Foi pessoa sem besteira.

Um poeta de primeira

Foi amigo de ação,

Verdadeiro cidadão

Ilustre autoridade.

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO

– Rosário Lustosa

05

Foi meu fã e meu amigo,

E compadre de primeira,

Patrono em minha cadeira,

E  não temia perigo,

Só temia um castigo ,

Tinha palavra e ação!

E grande compreensão,

Supria necessidade ,

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO

– Tico Bento

06

 Mestre Bula ainda é lembrado,

por tudo que construiu,

há cinco anos partiu,

deixando um grande legado.

O corpo foi sepultado,

a alma teve assunção,

numa genuflexão,

peço a Deus por piedade,

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO.

– Anilda Figueirêdo

07

Seu Liberato Vieira

Mestre Bula conhecido

Pelos seus pares, querido

Fez jus a sua cadeira

Foi presença alvissareira

Em nossa instituição

Com arte na criação

Brilhou na SOCIEDADE:

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO

– Dalinha Catunda

08

Meia década se passou

E pra mim só faz um dia

Que na Santana a poesia

Nesse dia se abalou.

Sociedade chorou,

Entristeceu um brazão,

Quando um grande cidadão

Partiu pra eternidade!

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO

– Zé Joel

09

Eu pegava em teu braço

Seguia os passos contigo

Para rever cada amigo

Que querias dar um abraço

Enfrentavas o cansaço

E sua limitação

Pra chegar na reunião

Da nossa Sociedade

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO

– Angela Liberato

10

Seu Bula foi referência

No quesito respeitar

Comportamento exemplar

Modelo de competência

Mostrou sua experiência

Pisou firme neste chão

Sempre pregou união

Bardo da simplicidade

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO

–  Francildo Silva

11

Foi fatídico aquele dia

E eu ainda me lembro

29 de dezembro

de dois mil e dezesseis

a rima sumiu de vez

dos caminhos do sertão

o estribilho, o refrão

moldados com qualidade

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO.

Josélio Araujo

12

Um exemplo de carinho

Mestre Bula nos passou

Seu amor ele expressou

Em sua simplicidade

Através da amizade

Ações de resiliência

Aguçou a inteligência

Foi um nobre cidadão

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO.

 – Jacinta Correia

13

Foi um grande  menestrel

Um maestro da poesia

Semeou com alegria

Escrevendo no papel

E nunca deixou ao léu

Quando  vinha inspiração

Com o caderno na mão

Tornava a rima verdade

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO.

– Sérgio Pereira

14

Mestre Bula deixou rastro

Que nunca vai se apagar

Pisou leve, devagar

Mas de luz formou um lastro

Feito um luminoso astro

Era o seu bom coração

Na voz suave canção

Sinfonia de bondade

Cinco anos que a saudade

Mora no meu coração

– Josenir Lacerda

15

Relembrar de Liberato

É renovar a cultura

E a nossa literatura

Terminou pra ele o ato

Porém ficou seu relato

Seu legado é inspiração

Mestre Bula foi ação

Do campo para a cidade

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO.

– Poeta Cassiano

16

Mestre BULA e a Santana

Estão  em minha memória

Cada um com sua história

Por sinal muito bacana

Ali ninguém se engana

Resgatar traz emoção

Sindicato e associação

Dava a legitimidade

CINCO ANOS QUE A SAUDADE

MORA NO MEU CORAÇÃO.

– Ernane Tavares

17

E pra ficar registrado

O poeta agricultor

Plantou a paz e o amor

Deixou bonito legado

Poetas deram o recado

No campo da poesia

E com muita maestria

A grande SOCIEDADE

Desenhou sua saudade

Transformando em alegria.

– Lindicássia Nascimento

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