ETIMOLOGIA
“Babaçu”, “bauaçu”, “baguaçu”, “auaçu”, “aguaçu”, “guaguaçu” e “oauaçu” e “gebara-uçu” são oriundos do tupi wawa’su. “Pindoba” provém do tupi pim’dob. Palmeira” vem do latim palma. “Palha” vem do latim palea.
BARBALHA | Catadoras de coco de babaçu, com balaios bastante cheios, provenientes da zona rural do município, principalmente do Caldas, Sítio Boa Esperança, Arajara, Farias e Macaúba. 1950’s.
.Andavam léguas suportando o peso dos balaios, que no centro eram beneficiados, retornando com as cascas para alimentar os fogões a lenha. O carvão de coco de babaçu é também muito apreciado. No canto direito, o leitor pode contemplar a Igreja do Rosário, um dos expoentes arquitetônicos da cidade.
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DO BABAÇU?
O babaçu possui constituintes químicos muito importantes, como triterpenos, taninos, açúcares, saponinas e compostos esteroides. Há estudos que demonstram que ele é um bom cicatrizante, protetor gástrico, anti-trombose e antimicrobacteriano.
CULTURA.
Dança do Coco
Embora sejam usados instrumentos com o bater nas mãos em conchas e pancadas dos pés no chão, lembra o som de quebrar coco, o que explica a origem do nome. Uma das modalidades compõe-se de uma roda de homens e mulheres, tendo no centro um solista que canta e executa os passos.
De origem Afro-Ameríndia, a dança do coco do Sítio Farias e Sítio Santo Antonio em Barbalha teve origem no período da farinhada.
FOTO: Acervo do Padre Paulo / Repositório de Débora Santos (fundadora do perfil: Barbalha Terra de Santo Antônio).
Ilustração e publicação: Antonio Reginaldo Landim.