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Resumo biográfico – Francisco de Assis Sousa “TIQUIM”

Francisco de Assis Sousa, natural de Barbalha – Ceará, Técnico em Agropecuária pela Escola Agrotécnica Federal do Crato – Ceará, licenciado em Geografia pela Universidade Regional do Cariri – URCA, membro fundador do Centro Pró memória de Barbalha Josafá Magalhães, membro fundador da Sociedade dos Poetas de Barbalha -SPB, poeta – compositor, xilógrafo, cordelista já com mais de uma dezena de cordéis publicados pela SPB e outras instituições. Seu trabalho mais recente: Hospital Maternidade São Vicente de Paulo – 50 anos de glória! Instituição onde trabalhou por 34 anos e hoje é aposentado.

POESIAS – Francisco de Assis Sousa TIQUIM.

Quem na vida não tem uma canção

que revele de si algum momento

e direto não vá ao coração

pra mexer com o nosso sentimento

despertando profunda nostalgia

que nos faz a inteira sintonia

com o prazer, a saudade, a alegria…

até mesmo lembrar um sofrimento.

 

Ó VELHO SALAMANCA!

Quem te viu e quem te vê.

Francisco de Assis Sousa “Tiquinho” – Compositor.

03/01/2021

 

Ó velho Salamanca!

Rio da tradição e das transições

Da puberdade, da adolescência…

Das lendas assombrosas

Ó velho Salamanca!

Das galinhas d’águas.

Rios de tantas idades

Hoje agonizante, sufocado, moribundo.

Ó nosso lírico Salamanca!

Em mim tu és perene

Em te so-corre

Por baixo da tua ponte

Estagna meu sentimento

Ponte da tua história

Deságua sobre nós

O tempo que tudo leva

Levou-te nem sei para aonde

Deixou-se apenas em teu leito

Uma tênue caricatura desfigurada

Ela procura-te ensimesmada

E não te vê

E eu procuro voltar no tempo

Para te salvar e te colar, mas não dá

Tudo parece ficar fora das margens

Que distorção de imagens!

Ó nosso Salamanca desolado!

Hoje vives hermético, largado……

 

Barbalha Sesquicentenária

Francisco de Assis Sousa “Tiquinho” – Compositor.

03/01/2021

 

No interior do Ceará

terras dos Cariris

numa suave colina

nasce maravilhosa e feminina Barbalha

de rara beleza!

Cristalina, imponente e

eletrizante!

dádiva consagrada

pela própria natureza

e hoje em cada passo

no velho rio, sobrados…

no canavial de verde

branco e, dourado

testemunhas que viram nascer até crescer

eu e você

da garapa da cana

quero beber o teu mel

doce menina vou me banhar no teu céu

não quero que o real

nos leve nosso ideal

e minha cidade

nos cento e cinquenta anos quero nosso povo

cantando, até chorando

de felicidade, mas,

brilhando como o sol.:

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