ENGENHO TUPINAMBÁ, ELONY SAMPAIO, SÉCULO XIX.
Situada de forma isolada, junto ao núcleo urbano, o imóvel, constitui-se em um ponto de destaque na paisagem de Barbalha.
A casa Engenho Tupinambá foi concluída por volta de 1815, sendo iniciativa do proprietário de terras Antonio Manoel Sampaio. Faleceu cometido de febre amarela em 11 de outubro de 1870 em Recife – Pe. A propriedade do sítio e Engenho Tupinambá, ficou com um dos herdeiros, a filha Cosma Porcina de Sá Barreto Sampaio, casada com Dr. Manoel Coelho de Bastos do Nascimento, promotor e deputado, ligado a história de Barbalha pela sua iniciativa de construção da primeira câmara da cidade em 1877, prédio igualmente tombado.
A construção é em alvenaria de tijolo, tendo coberta em quatro água desiguais, com acentuada inclinação. A fachada principal é composta por uma porta central e quatro janelas de cada lado.
O engenho é dividido em sala de fornalha, tachos, moendas e caldeiras. A casa é formada por um terraço, duas salas, duas alcovas e três outros pequenos cômodos, totalizando uma área retangular. O Engenho Tupinambá foi construído com adobes, sendo que as paredes têm espessura que varia de 0.80 à 100 cm, chegando a mais de 1 metro nas plastas que sustentam a cobertura do engenho. Dentre as madeiras mais usadas estão o angico e o pau darco.