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Dr. Antonio Marchet Callou.

Dr. Antonio Marchet Callou pernambucano do município de Parnamirim, porém radicalizado em Barbalha e membro de famílias tradicionais. Nasceu em 17 de novembro de 1907, sendo filho de Cesário Doçura Callou e Dona Maria Senhora Callou. Casado com Maria Elbe de Sá Barreto Callou (30 anos mais nova). Tiveram 08(oito) filhos: Ricardo de Sá Barreto Callou, Rachel de Sá Barreto Callou, Gerhilde de Sá Barreto Callou, Eugênio de Sá Barreto Callou, Ruth de Sá Barreto Callou, Marchet de Sá Barreto Callou, Caris Callou Fiuza e Catarina de Sá Barreto Callou. Fez curso de emergência em Odontologia de Guerra e Curso de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário (CADES) entre outros. Como Cirurgião Dentista praticou sua profissão a tarde e a noite. Era funcionário do Estado, trabalhando a noite no Martiniano e a tarde atendia em seu consultório, localizado na Praça Filgueira Sampaio, por mais de 50 anos. Sua colaboração no magistério se fez nos educandários barbalhense: Colégio Santo Antonio e Colégio Nossa Senhora de Fátima. Foi professor de história e anatomia por mais de duas décadas nos anos 50 a 70, de forma gratuita pela manhã nos primeiros anos. Foi Sócio Fundador do Centro de Melhoramentos de Barbalha desde 1944. Angariou recursos financeiros para a construção de duas escolas, o Colégio Santo Antonio e Colégio Nossa Senhora de Fátima. Foi Sócio Fundador e Presidente do Lions Club. Foi orador oficial por décadas de várias instituições em Barbalha. Foi Presidente também do Círculo Operário. Duas vezes assessor do Distrito L-15 e Presidente de divisão. Portador de vários diplomas: reconhecimento da governadoria do Distrito L-15, do Círculo Operário, e cidadão barbalhense, e outros. Orador, Poeta e Jornalista, dedicou também aos estudos históricos regionais, especialmente a respeito da cidade e município de Barbalha. Teve muitos trabalhos publicados no Diário de Pernambuco, Correio do Ceará, Unitário, Gazeta de Notícias, Boletim do Instituto Cultural do Vale do Cariri, Ytaitera, A Revolução, A Notícia etc. Ocupou a cadeira número 28 do Instituto Cultural do Vale do Caririense que tinha como patrono o Padre José Correia Lima.

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livro A sombra da Baraúna.
Aos 80 anos lançou o livro A sombra da Baraúna e mais 3 livros de poesia, num total lançou 4 livros e vida. Viveu quase 100 anos, faleceu com 99 anos e 8 meses em 19 de julho de 2007. Em 17 de novembro ele faria 100 anos. Ficou viúvo aos 95 anos e durante a sua viuvez ainda fazia poesia para a esposa Maria Elbe de Sá Barreto Callou.

Biografia feita por Eugenio Callou e coparticipação de Reginaldo Landim.

Data: 23 de julho de 2020

Recordando.

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Dr. Antonio Marchet Callou e José Lucio Sampaio Rolim.
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Antonio Marchet Callou e sua esposa Maria Elbe de Sá Barreto Callou.
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Napoleão Tavares ao lado do amigo Antonio Marchet Callou.
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Maria Elbe de Sá Barreto Callou, Antonio Marchet Callou e sua filha Caris Callou Fiuza.
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Batizado do seu neto Cesar Filho hoje médico.

MATÉRIA EM DESTAQUE

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No último dia 19 de julho de 2020 completaram-se treze anos do falecimento do Dr.  Marchet Callou. Quem o conheceu, pode dizer que ainda vivenciou o estilo aristocrático de Barbalha, o qual vigorou até a década 70 do século passado. Hoje, no Cariri, tudo é diferente! Tudo é material… A elite só fala em investimentos, dinheiro, progresso e globalização…

    Antônio Marchet Callou, pernambucano de Parnamirim, nascido na antiga Leopoldina (Marchet nunca se conformou quando as autoridades republicanas substituíram, – sem consultar o povo – o nome da sua cidade de  “Imperatriz Leopoldina”, para o vulgar “Parnamirim”) nasceu em 17 de novembro de 1907 e faleceu, em Barbalha, em 19 de julho de 2007, próximo de completar 100 anos de existência.

   Formou-se em Odontologia, em 1937, na Faculdade de Medicina (e cursos anexos) de Recife (PE). Em seguida fixou-se na Barbalha de Santo Antônio, onde exerceu sua profissão até o final da sua longa vida. Naquela cidade casou-se com Maria Elbe de Sá Barreto Callou, com quem teve oito filhos. Marchet foi, paralelamente ao exercício de odontólogo, um bom professor de história e geografia; era reconhecido como historiador e poeta. Foi membro de várias associações literárias, dentre elas o Instituto Cultural do Vale Caririense e a Academia Cearense de Odontologia. Participou de vários movimentos sociais em prol da melhoria do Cariri cearense.

      Algumas particularidades de Marchet: ele chegou a Barbalha em 1937, mesmo ano do nascimento de sua esposa, Maria Elbe. Casou-se com ela depois de ter completado 50 anos de idade. Até no físico Marchet era um nobre! Alvo, louro de olhos azuis, detinha sempre uma postura serena. Seus gestos eram lhanos, e a bondade transparecia no seu rosto. Tornou-se um defensor da restauração da monarquia, no Brasil, ainda na juventude, quando estudava em Recife. Foi o mais autêntico monarquista do Cariri! E se ufanava das suas convicções ideológicas, sem nunca ter se atritado com ninguém por causa delas.

      Era intelectual de mão cheia e um católico fervoroso. Seu primeiro livro de poesias (“À Sombra da Baraúna”) só veio à lume em 1987. Depois disso, publicou mais três obras poéticas.

        Muito poderíamos falar sobre as virtudes do Dr. Antônio Marchet Callou! Ele foi um defensor nato da natureza, um esposo e pai amoroso, um amigo leal, um cidadão exemplar em todos os aspectos. Doze anos depois de falecido, sua história de vida – bonita e edificante – ainda é lembrada na antiga “Terra dos Verdes Canaviais”. Naquela urbe, à entrada da cidade., existia num muro uma frase pintada que dizia: “Alto Lá senhores protestantes, Barbalha de Santo Antônio já foi evangelizada”. Há quem atribua a iniciativa dessa frase ao Dr. Marchet Callou…

http://blogdosanharol.blogspot.com/2019/07/lembrando-dr-marchet-callou-por-armando.html

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